EUA acusado de genocídio em Afeganistão; urânio empobrecido destrói o futuro genético dos afegãos.
As munições radioactivas produzidas nos Estados Unidos que se utilizam no Afeganistão afectam negativamente a saúde das pessoas e mutilam o futuro genético desse país asiático.
O Dr. Mohammad Daud Miraki, autor de “Afeganistão Depois da Democracia: A História não Contada através de Imagens Fotográficas”, afirmou segunda-feira em Cabul, capital afegã, que os EUA cometeram crimes horríveis contra os cidadãos afegãos, informa Press TV.
Segundo Miraki, os Estados Unidos usaram urânio empobrecido em Afeganistão, o que causa que os bebés afegãos nasçam com graves deformidades, danos genéticos, más-formações congénitas, cancro, diabetes, danos no sistema imunológico e outros problemas endémicos e de saúde.
Miraki qualificou de “genocídio” o emprego desta substância no país asiático e acrescentou que isto dá uma ideia das condições severas de vida sob a ocupação norte-americana.
No seu livro, afirma ter visto pessoas a morrerem de forma estranha e também referiu o caso de aves que se fundiram nas árvores.
Miraki assegurou que o governo norte-americano continua a utilizar, desde finais de 2001, uma massiva quantidade de armas de urânio empobrecido em Afeganistão.
Segundo o livro de Miraki, a guerra dos EUA no Afeganistão, iniciada em 2001, sob o pretexto de estabelecer a democracia é uma “mentira”. Também acusa o governo de Washington de trair o povo afegão.
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